Como muitas casas antigas e solares da região do Entre Douro e Minho, o Paço de S. Cipriano deverá ter as suas origens mais remotas nas “villas romanas”.

 

Foi em 22 de Julho de 1415, como prova uma transcrição do documento mais antigo existente, que a Família tomou posse da casa.

 

Em 2015 comemoramos 600 anos!

Como muitas casas antigas e solares da região do Entre Douro e Minho, o Paço de S. Cipriano deverá ter as suas origens mais remotas nas “villas romanas”.

 

Foi em 22 de Julho de 1415, como prova uma transcrição do documento mais antigo existente, que a Família tomou posse da casa.

 

Em 2015 comemoramos 600 anos!

História

Na sua origem a Casa seria certamente pequena, como as da sua época, tendo crescido com o tempo, mantendo uma parte primitiva que ainda existe, o que não aconteceu em muitas outras casas, sobretudo no éculo XVIII, em que a construção inicial foi substituída por outra de estilo erudito.

 

Dessas épocas recuadas subsiste ainda hoje no conjunto arquitectónico, parte da ala da Casa onde se insere a “Cozinha Velha”.

 

No século XVIII foi senhor desta casa e honra Domingos Gonçalves Cibrão (1704-1798), que como grande administrador, aumentou consideravelmente as propriedades e fez importantes obras na casa, reedificando completamente a linda Capela de Santo António.

 

Em finais do século XVIII a Família Cibrão ligou-se com os Santiagos, por casamento da Herdeira com João Santiago. No final do século XIX, o último Morgado da Casa devido a problemas financeiros inesperados vendeu a Casa ao seu Irmão Dr. João da Costa Santiago de Carvalho e Souza, o qual fez grandes obras.

 

 

Este Senhor da Casa, advogado de formação, foi uma pessoa notável sob vários aspectos. Considerava-se “um último romântico da sua época”, provando a sua veia artística pelo desenho, poemas, obras arquitectónicas que dirigia e mais que tudo pela sua vivência – um casamento com D. Maria Carolina de Magalhães contrariado pela família desta. Apesar das vicissitudes, o Amor do Casal perdurou e é sempre agradável comprová-lo em documentos existentes no espólio do Paço de S. Cipriano.
Foi este Senhor da Casa que mais alterações introduziu no edifício principal e nos espaços envolventes, conferindo ao conjunto o seu aspecto actual.
Na Casa tirou acrescentos de má qualidade, fruto de adaptações parciais e da moda de uma má época e prolongou as duas alas laterais que lhe dão o característico estilo arquitectónico em U em que a Torre é o elemento principal, criando no seu interior um ambiente acolhedor e encantador.

 

Neste conjunto enquadram-se diferentes estilos, marcas das gerações, que harmoniosamente conferem à Casa a sua “Personalidade”, fruto da Família que nela habita.

 

João Santiago também organizou a Cerca da Casa e modificou o Jardim que existe na sua frente, fazendo ainda um pomar e horta na parte de trás.
Dom João d’ Almeida Santiago de Sottomayor, bisneto do último Morgado por sua Avó Paterna, herdou o Paço de S. Cipriano em 1955.

 

Com as constantes mudanças dos tempos actuais, cada vez mais se torna difícil manter uma propriedade como o Paço de S. Cipriano. Neste tipo de Solares, o imobilismo pode levar a uma ruína irreversível, o que infelizmente sucede tão  frequentemente, com a inerente perda de bens e tradições.

 

A grande alteração surgiu em 1982. Foi neste ano com o advento do Turismo de Habitação, que o Paço de S. Cipriano, juntamente com cinco outras casas abriu as portas a esta nova forma de fazer turismo em Portugal. Com o natural receio de abrir as portas a gente antes estranha à casa, os proprietários avançaram com o projecto. Procedeu-se ao restauro da parte da casa destinada a receber os hóspedes e com grande satisfação começou-se a receber gente de todo o mundo, com a qual é um prazer partilhar vivências em amenas conversas e visitas à Quinta. De não poucos se guardam memórias e recordações, permanecendo ligações para sempre. Do velho espírito da Albergaria antes existente na Casa, renasce uma nova forma de receber os viajantes, adaptada aos tempos modernos.

História

Na sua origem a Casa seria certamente pequena, como as da sua época, tendo crescido com o tempo, mantendo uma parte primitiva que ainda existe, o que não aconteceu em muitas outras casas, sobretudo no éculo XVIII, em que a construção inicial foi substituída por outra de estilo erudito.

 

Dessas épocas recuadas subsiste ainda hoje no conjunto arquitectónico, parte da ala da Casa onde se insere a “Cozinha Velha”.

 

No século XVIII foi senhor desta casa e honra Domingos Gonçalves Cibrão (1704-1798), que como grande administrador, aumentou consideravelmente as propriedades e fez importantes obras na casa, reedificando completamente a linda Capela de Santo António.

 

Em finais do século XVIII a Família Cibrão ligou-se com os Santiagos, por casamento da Herdeira com João Santiago. No final do século XIX, o último Morgado da Casa devido a problemas financeiros inesperados vendeu a Casa ao seu Irmão Dr. João da Costa Santiago de Carvalho e Souza, o qual fez grandes obras.

 

Este Senhor da Casa, advogado de formação, foi uma pessoa notável sob vários aspectos. Considerava-se “um último romântico da sua época”, provando a sua veia artística pelo desenho, poemas, obras arquitectónicas que dirigia e mais que tudo pela sua vivência – um casamento com D. Maria Carolina de Magalhães contrariado pela família desta. Apesar das vicissitudes, o Amor do Casal perdurou e é sempre agradável comprová-lo em documentos existentes no espólio do Paço de S. Cipriano.
Foi este Senhor da Casa que mais alterações introduziu no edifício principal e nos espaços envolventes, conferindo ao conjunto o seu aspecto actual.
Na Casa tirou acrescentos de má qualidade, fruto de adaptações parciais e da moda de uma má época e prolongou as duas alas laterais que lhe dão o característico estilo arquitectónico em U em que a Torre é o elemento principal, criando no seu interior um ambiente acolhedor e encantador.

 

Neste conjunto enquadram-se diferentes estilos, marcas das gerações, que harmoniosamente conferem à Casa a sua “Personalidade”, fruto da Família que nela habita.

 

João Santiago também organizou a Cerca da Casa e modificou o Jardim que existe na sua frente, fazendo ainda um pomar e horta na parte de trás.
Dom João d’ Almeida Santiago de Sottomayor, bisneto do último Morgado por sua Avó Paterna, herdou o Paço de S. Cipriano em 1955.

 

Com as constantes mudanças dos tempos actuais, cada vez mais se torna difícil manter uma propriedade como o Paço de S. Cipriano. Neste tipo de Solares, o imobilismo pode levar a uma ruína irreversível, o que infelizmente sucede tão  frequentemente, com a inerente perda de bens e tradições.

 

A grande alteração surgiu em 1982. Foi neste ano com o advento do Turismo de Habitação, que o Paço de S. Cipriano, juntamente com cinco outras casas abriu as portas a esta nova forma de fazer turismo em Portugal. Com o natural receio de abrir as portas a gente antes estranha à casa, os proprietários avançaram com o projecto. Procedeu-se ao restauro da parte da casa destinada a receber os hóspedes e com grande satisfação começou-se a receber gente de todo o mundo, com a qual é um prazer partilhar vivências em amenas conversas e visitas à Quinta. De não poucos se guardam memórias e recordações, permanecendo ligações para sempre. Do velho espírito da Albergaria antes existente na Casa, renasce uma nova forma de receber os viajantes, adaptada aos tempos modernos.